Descrição
De Alexandre Figueirôa e Cláudio Bezerra
A obra aborda a contribuição do cineasta, crítico, jornalista, curador cinematográfico e programador Fernando Spencer para o campo da comunicação em Pernambuco em sua dimensão histórica e social. E foi escrito pelos professores e pesquisadores Alexandre Figueirôa e Cláudio Bezerra.
Ele é resultado do projeto de pesquisa "A produção jornalística e cinematográfica de Fernando Spencer e sua contribuição à cultura audiovisual em Pernambuco", apoiado pelo Fundo de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco e pela Universidade Católica de Pernambuco.
Nascido no Recife, Spencer trabalhou por 40 anos no Diário de Pernambuco. Autor do mais de trinta filmes e documentários, sua ligação com o cinema começou na década de 60. É considerado um dos pioneiros do cinema no estado, tendo se destacado com o uso do filme Super 8. O cineasta foi coordenador da Cinemateca da Fundação Joaquim Nabuco por vinte anos, onde se aposentou em 2000. Em 2007, ganhou o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco.
“A trajetória de Fernando Spencer como crítico e cineasta atravessa mais de quatro décadas. A partir da leitura dos seus artigos e vendo os filmes por ele realizados, encontramos traços de sua presença em quase tudo que aconteceu no cinema pernambucano nesse período”, pontua Figueirôa.
“Além dos filmes sobre os quais escreveu e das obras que concebeu, por meio do seu legado, descobrimos e conhecemos diversos aspectos da vida cultural do Recife, desde como era a relação do público recifense com a sétima arte, o apogeu e a decadência das nossas salas de exibição localizadas tanto no centro da cidade, quanto nos subúrbios”, ressalta Bezerra.
Figueirôa acredita que o título chega para reparar lacunas. “Entre os vários méritos que o livro resgata a Spencer está a sua contribuição na formação de dezenas de interessados por arte no estado. E não apenas como um jornalista cuja proposta era difundir e promover reflexão sobre esse campo – e sempre com um pé (ou os dois) fincado(s) na responsabilidade social da arte-, mas também como curador e programador de cinema”, acrescenta Figueirôa.
Junto a Celso Marconi, Spencer sedimentou no morador do Grande Recife, dos anos 1950 aos 2000, o hábito de sair de casa para ver e debater um filme autoral e, assim, afinar sua personalidade com o que havia de melhor no mundo.
Editora Fasa
212 páginas
Capa brochura, papel off-set, formato 21x15cm
Prazo para manuseio e envio: 5 dias úteis.